Home Agricultura Nutrição Animal Acidose
Acidose
A acidose ruminal é um dos distúrbios digestivos mais recorrentes em fazendas de leite e de corte modernas. Surge a partir de um desequilíbrio no pH do rúmen, cuja estabilidade é vital para o bom funcionamento da flora microbiana e para o bem-estar dos animais. Na Terresis Agriculture, unimos mais de 40 anos de expertise em magnésio à nossa vocação para a inovação para criar uma solução exclusiva: capaz de estabilizar o pH e preservar o equilíbrio ruminal, dois pilares essenciais na prevenção e no controle da acidose.
Acidose ruminal...
O rúmen é o principal compartimento pregástrico dos ruminantes e abriga bilhões de microrganismos que decompõem fibras, amido e açúcares, transformando-os em nutrientes essenciais, como ácidos graxos voláteis (VFAs) e proteínas microbianas. Em um rúmen saudável, a flora mantém um equilíbrio delicado entre:
- Bactérias fibrolíticas, que digerem fibras e estimulam a ruminação;
- Bactérias amilolíticas, que degradam amido e açúcares.
O pH do rúmen é mantido principalmente pelas secreções salivares, ricas em bicarbonato, que atuam como tampão natural.
Na pecuária moderna, esse equilíbrio é frágil. Dietas ricas em energia (amido e açúcares), combinadas com baixa fibra eficaz, podem gerar acúmulo de ácidos devido à fermentação rápida de grande quantidade de matéria orgânica. Como consequência, o pH cai, aumentando o risco de subacidose ou acidose aguda.
Além disso, diversos estresses ambientais, como o calor extremo, podem desestabilizar o ambiente ruminal. Em altas temperaturas, a ingestão e a ruminação diminuem, reduzindo a produção de saliva, retardando o trânsito intestinal e alterando a fermentação, o que eleva ainda mais o risco de acidose.
... Uma ameaça para os ruminantes
A acidose ruminal subaguda (SARA) ocorre quando o pH do rúmen permanece abaixo de 5,8 por mais de 3 horas ao dia. Estima-se que 20 a 25% das vacas leiteiras enfrentem ao menos um episódio de SARA durante a lactação, especialmente em sistemas intensivos.
O diagnóstico nem sempre é fácil, pois os primeiros sinais são pouco específicos: redução da ingestão, diminuição da ruminação, perda de peso, claudicação, entre outros. Contudo, as consequências podem ser graves: desequilíbrio da flora microbiana, inflamação e alterações na parede ruminal, distúrbios digestivos e metabólicos secundários, além de possível redução da fertilidade.
A longo prazo, esses efeitos impactam o desempenho e o bem-estar animal. Em um rebanho leiteiro, a acidose crônica pode significar a perda de várias centenas de litros de leite por vaca em cada lactação.
Importância do óxido de magnésio no equilíbrio ruminal
Para reduzir o risco de acidose ruminal, recomenda-se o uso de soluções tampão ou agentes neutralizadores de ácido. Eles ajudam a manter o pH na faixa ideal (6,2–6,5) e evitam flutuações excessivas ao longo do dia, garantindo um ambiente ruminal estável e eficiente.
Entre os principais agentes neutralizantes estão:
- Bicarbonato de sódio: altamente solúvel e de ação rápida, mas com efeito breve, causando grandes variações de pH ao longo do dia.
- Lithothamnion (algas marinhas): pouco solúvel e de ação lenta e duradoura, sem efeito imediato após a alimentação.
Nesse contexto, o magnésio (óxido de magnésio) se destaca por sua elevada capacidade teórica de neutralizar ácidos, sendo um dos sais inorgânicos mais potentes nesse aspecto. No entanto, seu desempenho depende da origem, do processo de fabricação e do tamanho do grão:
- MgO altamente reativo: efeito rápido (“flash”), mas passageiro, sem fornecimento duradouro de magnésio.
- MgO convencional: baixa solubilidade, atuando a longo prazo, mas sem corrigir imediatamente o pH após a ingestão.
Além de seu efeito sobre o pH, a magnésia também é uma fonte de magnésio, mineral essencial para diversas funções fisiológicas, como crescimento ósseo, regulação do cálcio sérico, redução do estresse oxidativo, relaxamento muscular, suporte à fertilidade e manutenção da integridade do epitélio ruminal.
Portanto, o magnésio pode desempenhar uma dupla função: estabilizar o pH e apoiar a fisiologia do animal, especialmente em períodos críticos como estresse térmico, pastejo intenso ou abertura de um novo silo. Seu efeito, contudo, varia significativamente conforme a fonte utilizada.
Solução de magnésio única e de alto desempenho
Com mais de 3 anos de pesquisa em laboratório e no campo, em parceria com o INRA, a Terresis Agriculture desenvolveu uma fórmula única, natural e eficaz, combinando várias fontes de magnésio cuidadosamente selecionadas por sua complementaridade:
- Frações rapidamente solúveis, para ação imediata após a ingestão;
- Frações de liberação lenta, garantindo efeito duradouro e estável ao longo do dia.
Com atuação potente, rápida e prolongada sobre o pH ruminal, esta solução atende às necessidades dos produtores, otimizando a digestão de dietas ricas em energia e promovendo melhor desempenho, mesmo em períodos de estresse.